sábado, 15 de novembro de 2014

"CAASSS-TEEE-LOOO..."



Valeu a pena a expectativa, o estresse, cada xingamento proferido a cada uma das (muitas) tentativas frustradas de conseguir um ingresso pela internet (com aquela sensação que todo mundo iria, menos você).

Embora seja da geração que pegou o fim do Balão Mágico e curtiu muito Chaves, Os Trapalhões, Xuxa, Bozo, Sérgio Mallandro, Angélica, Mara, desenhos animados e super-heróis norte-americanos e japoneses, sempre fui também fã da programação infantil da TV Cultura.



Assistia a Bambalalão e Catavento quando muito pequeno, depois Rá-Tim-Bum e o apaixonante Mundo da Lua (me sentia o próprio Lucas Silva e Silva). 

Estes dois últimos já assistia com a Natália nos anos 1990, junto com Glub-Glub e X-Tudo. 

E neste contexto surgiu o Castelo Rá-Tim-Bum nos meus 11 anos, quando emendávamos todas as as noites uma sequência maravilhosa com O Mundo de Beakman e Anos Incríveis.


E assim a exposição do Castelo Rá-Tim-Bum nos faz mergulhar por este universo mágico criado por Cao Hamburguer, Flávio de Souza e Ana Muylaert e uma grande e criativa equipe.


Impossível não se sentir como Pedro, Biba e Zequinha. Cada ambiente da exposição reproduz a perfeição os corredores e ambientes encantados, os objetos e peças de decoração mágicos e a frondosa árvore cujo Castelo foi construído em seu entorno.



Igualmente inesquecível é visualizar figurinos, bonecos e objetos cênicos usados nas gravações e nos apresentara, Nino, Dr. Vitor, Morgana, Porteiro, Relógio, Gato Pintado, Adelaide, Celeste, Mau, Godofredo, Telekid, Tíbio, Perônio, Etevaldo, Penélope, Caipora, Bongô, Lana, Lara, Tap, Flap, Dedolândia, Ratinho e até o Dr. Abobrinha (devidamente fora do Castelo!), além de rever cenas e ouvir a trilha sonora marcante, composta por André Abujamra, Arnaldo Antunes e tantas outras músicas que marcaram a vida de tanta gente.

Mais impressionante ainda é lembrar que esta história completou 20 anos. Época em que recursos virtuais eram usados só em Hollywood:  tudo que víamos pela TV existia de verdade e envolveu a dedicação de dezenas de profissionais. E que tudo isso foi feito em uma TV pública brasileira...


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