domingo, 29 de maio de 2011

Love & Kiss



Quem costuma acompanhar campanhas publicitárias, já se acostumou com a participação de celebridades internacionais em anúncios da rede de lojas C&A. Nos últimos anos, a loja já associou sua imagem à de astros e estrelas do nível de Gisele Bündchen, Fergie, Ricky Martin, Beyoncé, entre outros. Entretanto, a campanha do Dia dos Namorados 2011 superou todas elas, sendo estrelada por ninguém menos que Elvis Presley.

O filme veiculado na TV é um show de criatividade e conta com ajuda da tecnologia, com o Rei e seu eterno ar sedutor, cantando e contracenando com atores atuais, vestidos com as roupas e acessório da coleção lançada. Neste fim de semana, estive em uma loja, sendo que achei a decoração e disposição das peças igualmente criativa. 




hot site da campanha também ficou ótimo, Porém, deixo a critica que ele está escondido: para encontrá-lo, precisei entrar no site geral da empresa, obrigatoriamente clicar no Estado de São Paulo para daí demorar para achá-lo mais um pouco. Poderia haver uma opção mais fácil de acesso logo na página principal.

Enfim, é apenas uma opinião, que não tira o brilho da idéia, que só por valorizar o Rei merece todo meu respeito. E só para lembrar o que já falei de Elvis Presley neste espaço, é só clicar aqui

#vistaahistória

Reprodução: Nikefutebol.com

Enquanto o Campeonato Brasileiro não embala e os prometidos reforços não estreiam, o Corinthians vem fazendo sua parte, somando pontos, independente do futebol apresentado. E foi o que a equipe fez hoje, vencendo por 2x1 o time reserva do Coritiba, com gols de Paulinho e Danilo e jogando em Araraquara.

Resta esperar que o time melhore com as entradas do meia Alex e do atacante Emerson e, somente no 2º Turno, o centroavante Adriano. E vamos ver se chegam mais reforços com nível para ser titular, pois o volante Edenilson e o lateral-direito Weldinho são promessas, que ainda precisam ser observados. Caso o contrário, continuo achando título longe do Parque São Jorge. 

O destaque mesmo ficou por conta da estréia do novo uniforme 3 do Corinthians. Assim como já disse anteriormente, defendo que os uniformes 1 e 2 devam respeitar as tradições dos clubes, reservando as viagens de designer, marketeiros e afins para as camisas 3. e esta, particularmente, achei linda.

Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians

Tradição na Europa, o Corinthians iniciou este hábito no Brasil em 2008, com o lançamento de três modelos roxos e de um em homenagem ao Centenário do clube no ano passado, com listras brancas e beges e um escudo estilizado, remetendo à primeira camisa usada pelo time, em 1910. 

Este aqui, é grená em homenagem ao Torino. O Corinthians jogou com a camisa da equipe italiana em 8 de maio de 1949, quatro dias depois de um trágico acidente aéreo sofrido por ela. Em 1948, o Torino era uma das maiores equipes do mundo e fez uma excursão pelo Brasil, perdendo apenas para o Corinthians, por 2 x1, no Pacaembu.

Além da cor grená, achei lindo o São Jorge estampado no peito, definido pelo material promocional da Nike como "símbolo do espírito guerreiro da República Popular do Corinthians". Aliás, esta é a segunda fase da excelente campanha lançada pelas comemorações do Centenário, usando o slogan "Vista a História"

Agora, só espero que esta camisa seja mais usada do que as roxas, para que a diretoria não se curve perante às organizadas e respeitem os torcedores que pagam (e caro) pelos produtos oficiais do clube.

sábado, 28 de maio de 2011

Se a história continuasse...

Reprodução: Alijameel.deviantart.com


Falei sobre Smallville na semana passada e me lembrei de algumas especulações comuns quando séries de TV chegam ao fim, sobre a criação de séries similares ou até mesmo derivadas, com o aproveitamento de personagens, atores, equipes de produção e situações do roteiro - os chamados spin-offs.

Com Smallville, este tipo de especulação aconteceu durante a série, mas a falta de continuidade levou esta hipótese a nem ser cogitada no final. Em 2006, os criadores e então produtores Alfred Cough e Miles Millar chegaram a gravar um piloto de um seriado similar com Aquaman, protagonizado por Justin Hartley. 

A idéia não progrediu, mas garantiu ao ator o papel de Arqueiro Verde em Smallville e participações do Rei de Atlântida em vários episódios (interpretado por Alan Ritchson). Outras, sequer saíram do papel ou ficaram no campo da especulação, como seriados estrelados pela Supergirl ou por John Jonzz, o Caçador de Marte ou pela Liga da Justiça (possibilidade que mais me empolgou, ainda mais pelo projeto do cinema ter paralisado e ser hoje um grande incerteza). 

Como fã e viciado, viajei legal no assunto. Mas vários outros, mais habilidosos que eu, montaram várias aberturas desta possível série da Liga baseada no legado deixado por Smallville. Entre tosquices, montagens bem feitas e alguns que insistiram em repetir a música-tema "Save Me", selecionei dois vídeos. Ambos usam a mesma trilha sonora da excelente série de animação Liga da Justiça Sem Limites, que derivou da Liga da Justiça (a primeira a tratar a Liga de forma mais madura, totalmente oposta ao infantil Super Amigos). 



Seria muito bom ver novas aventuras da Liga com Superman (não Clark Kent), Arqueiro Verde, John Jonz, Aquaman, Ciborgue, Flash (sem o nome Impulse) e as heroínas Supergirl, Canário Negro e Zatanna. E óbvio, show de Lex Luthor como líder do exército de vilões. A de se pensar sobre possibilidades que ficariam incompatíveis com o final da série, por exemplo, Chloe prosseguir na Torre de Vigilância na função de "Oráculo" da Liga. Apesar de achar Chloe um personagem forte e carismática, considero sua presença dispensável neste contexto (até para explorar o romance e o humor do casal formado por Arqueiro e Canário).

Já a presença da Lana Lang seria impossível, mesmo com a porção heroína que assumiu em Smallville: afinal, ela se despediu definitivamente de Clark após ter absorvido uma quantidade absurda de Kryptonita que o Homem de Aço não sobreviveria (belíssima metáfora encontrada pela série para mostar que ambos não nasceram um para o outro).

Essa outro vídeo aqui ficou muito bem feito também, apesar de manter Smallville no título. Execlentes as participações da Sociedade da Justiça (Gavião Negro, Dr. Destino e Stargirl), da Legião dos Super Heróis (Relâmpago, Satúrnia e Cósmico), além de outros heróis que passaram por Smallville nestas dez temporadas (até os Super Gêmeos fizeram uma pontinha!). E ainda ficaria instigado pela participação de um certo Homem-Morcego, que mora em Gotham City... (especulado e mencionado, porém, sem nunca aparecer em Smallville).




Outra possibilidade criada pelos fãs é a série Metropolis, onde já encontraríamos Clark Kent que vimos no final de Smallville: se dividindo na vida dupla de repórter nerd-atrapalhado e salvador do mundo, trabalhando no Planeta Diário com a amada Lois Lane, o fotógrafo e amigo leal Jimmy Olsen e o competente, porém temperamental, editor-chefe Perry White e, claro, aniquilando os planos maléficos de Lex Luthor. 

Novamente, volto a questionar a presença de Chloe, mas também a do Arqueiro Verde e de Tess Mercer neste contexto, assim como os demais heróis da Liga. No máximo, eles poderiam fazer participações especiais esporádicas (no caso de Tess, somente em cenas de flashback...). Serve também para matar a curiosidade sobre um filme derivado de Smallville, que duvido que venha a existir algum dia, mesmo que seja um longa para exibição exclusiva na TV. 



Claro, como na prática, a teoria é outra, não seria fácil produzir seriados como estes. Há vários fatores a serem levados em conta: interesse de elenco, direção e produção; desgaste junto ao público; viabilização comercial; direitos de imagem e exploração dos personagens; esgotamento do roteiro; inflacionamento de custos; entre outros.

Exemplos mal sucedidos de spin off não faltam, sendo o caso mais emblemático "Joey", que nem de longe ousou sonhar em repetir um décimo do estrondoso sucesso de "Friends", sendo cancelado rapidamente. Exemplo de derivação, "Sarah Connor Chronicles" não teve vida muito longa, ao contrário do "Exterminador do Futuro" nos cinemas.

Enfim: melhor deixar tudo como está, nos divertirmos com os fan films no Youtube e deixar só no campo da imaginação pensar como seria bom se Smallville continuasse...

sexta-feira, 27 de maio de 2011

"Cabe o meu amor..."

Um dos assuntos mais comentados na internet nesta semana é o clipe da música "Oração", gravado pela chamada "A Banda Mais Bonita da Cidade". Acabei assistindo ao vídeo somente hoje: uma música bonitinha, fácil de guardar e um vídeo extremamente bem produzido e dirigido. Para quem não viu ainda, acesse aqui.

Agora, a exemplo do que disse logo no primeiro post deste blog, abomino a idéia de uma forma de cultura ser superior a outra e que, caso você não seja fã de fenômenos da internet, você não é descolado e antenado nas novidades (como o fenômeno Malu Magalhães, que somente consegue me irritar e nada mais). 

E é exatamente o que A Banda Mais Bonita da Cidade vai conseguir despertar em mim, ainda mais por conta de artistas que gostam de passar um ar "Tô nem ai!", mas passam nas entrelinhas aquele ar superior de quem quer ser idolatrado, comportamento que fez com que me afastasse de algumas bandas, como Los Hermanos e Engenheiros do Hawai (apesar de gostar de algumas músicas de ambas).

Afinal, o que pensam estes caras ao dar uma entrevista como esta à Folha de S. Paulo: isto era um vídeo de fim de semana, não um clipe? Nada disto do que vemos foi produzido? Os envolvidos não estão interpretando? Tudo que aparece na tela é espontâneo? Ora, façam-me um favor...

Em razão disto, aqui vai minha homenagem a eles, um vídeo que circula bastante na web, o qual espero que, em breve, possa superar o original em exibições!


quarta-feira, 25 de maio de 2011

El Señor de la Salsa

E hoje é o Dia do Orgulho e temos o que comemorar. Afinal, de um pouco de tudo que costumo misturar neste blog, há aqui um considerável conteúdo assumidamente nerd! Logo pela manhã, pensei em algum conteúdo legal para marcar a data, mas não achava nada representativo suficiente. Eis que o amigo Gustavo me indicou um vídeo sensacional.

Reconhecidamente, a saga cinematográfica Star Wars é um dos maiores símbolos da nerdice explicita, arregimentando milhares de fanáticos, cospleyers e afins ao redor do mundo. Aliás, a data de hoje é uma homenagem ao dia da estréia nos cinemas do primeiro filme da saga, "Uma Nova Esperança", em 1977 (para não iniciados, o primeiro filme é o Episódio IV).

O vídeo a seguir mostra, nada mais nada menos, que uma inspiradíssima apresentação do Lord das Trevas, Dath Vader, tocando salsa em um trombone. Na verdade, é uma apresentação beneficente de um músico profissional em um lar para idosos no bairro do Bronx, em Nova Iorque, nos EUA.

E, definitivamente, ele prova: A Força está com ele!!!


domingo, 22 de maio de 2011

"Somebody save me! Let your warm hands break right through..."

Reprodução: Stelenalove.com


Volto a falar do seriado “Smallville”. Após todas as considerações que apresentei no post anterior, agora me lembro de outra característica marcante da série: a abertura do programa.

Muito bem escolhida pela equipe de produção, as dez temporadas da série foram embaladas pela música tema “Save Me”, baladinha de rock romântica, da banda Remy Zero.

A trilha era ilustrada por cenas dos episódios e closes nos atores, para que fossem identificados. Evidentemente, as imagens foram atualizadas ao longo dos anos, assim como o elenco se modificou neste período.

Procurando no Youtube por algum vídeo que representasse a série como um todo, encontrei este daqui: editado no tempo exato da abertura, reunindo os principais atores destas dez temporadas.




E agora, este aqui é um vídeo com a música completa, gravado de uma apresentação ao vivo do Remy Zero, com legendas em português:

sábado, 21 de maio de 2011

“Toda história tem um começo”

Clique nas imagens para ampliá-las



Após 10 temporadas, estou me despedindo do seriado Smallville. Assisti a poucos minutos o episódio duplo que deu ponto final à saga que narrou a transformação do jovem Clark Kent no Superman. Apesar das críticas de fãs mais ortodoxos (que, diga-se de passagem, muitos deles não assistiram sequer a um episódio...), destaco os muitos méritos da série. Afinal, ela criou uma nova versão da história, mas com pleno respeito à mitologia do herói construída ao longo de 70 anos, com uma mensagem: nosso destino só é determinado por nossas escolhas.

Guardadas às muitas diferenças de tipos de público, linguagens, tempos de produção, orçamento e etc., é mais ou menos o que Christopher Nohlan fez para criar seus “Batman Begins” e “The Dark Knight”. E não foram os poucos momentos em que a série me fez torcer, vibrar com as citações, rir, ficar tenso ou emocionado, dentro do espírito criado pelo cineasta Richard Donner (que já falei aqui e aqui).

E os mais ortodoxos que sejam sinceros: há muito tempo a indústria dos quadrinho deixou de ser fiel ao seu público, desprezando anos de histórias, matando e ressucitando seus personagens de acordo com o humor de editores e executivos.

Outro êxito da produção foi reaproximar o Homem de Aço do público mais jovem, depois dos 19 anos longe do cinema. Inclusive, conheci a série através da minha irmã (7 anos mais nova), com a exibição dos episódios pelo SBT em 2001. Logo, fiquei instigado em acompanhar o desenrolar de uma história que conhecia muito bem o final. Criada e produzida pelos produtores Alfred Gough e Miles Millar, o seriado usou como principal referência o filme de 1978, recombinando seus principais elementos de ação, romance e a visão messiânica sobre o Homem de Aço. 



O maior atrativo da série se encontra em seu ponto de partida: quem é Clark Kent. Eles deixam de lado a visão comum de que Clark é o Superman disfarçado de nerd atrapalhado, através dos óculos grossos e da maneira tímida de se vestir e se comportar. Na verdade, eles vêem Clark como um adolescente comum, que em meio aos conflitos, descobertas, paixões, decpções e inseguranças típicas desta fase da vida, se vê de repente como um extra-terrestre, com poderes especiais e que enfrenta uma longa jornada de provações e questionamentos e, principalmente, escolhe servir ao mundo como símbolo de esperança e luz. 

E foi muito bom acompanhar todas estas fases: a descoberta de cada um dos poderes (menos voar...); a fundamental criação dada pelos pais Martha (Annette O’Toole) e Jonathan (John Schneider); a conturbada relação com o espírito do pai biológico Jor-El (voz de Terence Stamp); a primeira paixão, por Lana Lang (Kristin Kreuk), que começou secreta e se tornou um romance de muitas idas-e-vindas (por sete temporadas...); os momentos em que ele quase desistiu de tudo em nome de uma vida comum; quando as “aberrações do meteoro sumiram” para dar lugar a inimigos clássicos; as primeiras aparições do “Borrão” em Metrópolis, a escolha dos óculos...

Méritos também para o protagonista Tom Welling, que conseguiu encarnar perfeitamente todas as fases do personagem (lembrando Christopher Reeve em muitos momentos). A série se inicia com a chuva de meteoros provocada pela chegada de Kal-El à Terra, que originou a história dos principais personagens da série e inesgotáveis toneladas de Kryptonita. Outra premissa importante é a dualidade entre o herói e o vilão Lex Luthor. 



A exemplo do arco “Crise nas Infinitas Terras”, publicada pelas HQs nos anos 1980, Clark e Lex são grandes amigos, mas que gradualmente acabam se afastando até se tornarem arqui-inimigos. Muito deste mérito se deve ao talento de Michael Rosenbaum, perfeito na transição do garoto com intensos conflitos morais e psicológicos para o vilão inescrupuloso que amamos odiar, em razão de ambição em ter a vida do amigo para si e, se sentindo impotente, toma a decisão de fazer tudo para destruí-la e se tornar o homem mais poderoso do mundo.

A série inseriu novos personagens na trajetória do kryptoniano, que acabaram sendo fundamentais para auxiliar o herói a cumprir sua missão. A principal delas é a melhor amiga Chloe Sullivan (Allison Mack), a adolescente curiosa, inicialmente apaixonada por Clark e repórter do “Mural do Esquisito”, que ao longo dos anos se tornou capaz de tudo para proteger os super-heróis, principalmente no papel de cérebro, olhos e ouvidos da Torre de Vigilância. 

Em seguida, destaco Lionel Luthor (John Glover), que transitou várias vezes entre as funções de poderoso, imoral e inconsequente pai de Lex e, como contraponto, emissário de Jor-El e protetor de Clark na Terra, em especial depois da morte de Jonathan. Já outros personagens presentes apenas na vida de Superman, acabaram sendo transportados para Smallville, se tornando participantes da vida do jovem Clark. Sem dúvida, a maior delas é a eterna paixão pela destemida repórter Lois Lane (Erica Durance). 



A diferença no caso é que o romance entre os dois já existia desde Smallville, sendo um dos pilares fundamentais para o desenvolvimento da história (a exemplo do que Richard Donner e Bryan Singer fizeram nos cinemas). E justamente o casal é responsável por alguns dos melhores momentos de humor, romance e emoção dos episódios. 

A partir da 6ª temporada, outro herói entrou para o elenco fixo do programa: o Arqueiro Verde, identidade secreta do bilionário e inconseqüente playboy Oliver Queen (Justin Hartley). Muito menos famoso, o Arqueiro é uma espécie de versão do Batman, mas bem humorado. E a exemplo do Cavaleiro das Trevas, ele serve no universo DC Comics como contraponto ao kryptoniano, por seu espírito anárquico e pelos conceitos bem pessoais sobre lei e justiça.

O seriado acrescentou novos elementos a Oliver, pois ele e o futuro Superman iniciam sua vida de combate ao crime de forma simultânea, atuando muitas vezes conjuntamente. E neste contexto, apesar de inevitáveis atritos, ambos se complementaram e são essenciais um para o outro: enquanto ele encorajava Clark a assumir seu papel de símbolo maior de justiça e esperança, o Homem de Aço funcionava como o guia para Oliver e se afastar da escuridão e ser um verdadeiro herói.



Aqui, o Arqueiro Verde ainda é o líder e organizador de um embrião da Liga da Justiça, que ainda não tinha este nome e usava a Torre de Vigilância como base. A Liga reuniu em participações especiais de alguns de seus membros, como Aquaman, Flash, Ciborgue, Canário Negro e Zattana, além de Gavião Negro, também integrante da Socidade da Justiça. 

Outros personagens, também apareceram de vez em quando como protetores e conselheiros de Clark, casos do marciano John Jonz (Phil Morris), sua prima (e futura Supergirl) Kara-El (Laura Vandervoort) e dos grupos de heróis Sociedade da Justiça e Legião dos Super Heróis (participantes de episódios memoráveis). 

Ao longo dos anos, Lex foi assumindo as funções de maior vilão, enquanto as aberrações do meteoro despareceram e alguns vilões clássicos foram aparecendo, como o alienígena Brainiac, na forma humana do professor Milton Fine (James Masters) e Bizarro, tentativa mal-sucedida de clone do herói. E é claro, altos e baixos aconteceram nestas 10 temporadas, em especial a terrível 4ª (esquecida em mais de 90%, apesar de apresentar alguns fatos decisivos). 



Entretanto, questionei o futuro da série apenas após o fim da 7ª, com a saída dos criadores Cough e Millar e do antagonista Michael Rosenbaum. Mas para minha surpresa, Smallvile tomou novo fôlego com as perdas, o que rendeu três ótimas temporadas. As funções de Luthor foram incorporadas por sua então braço-direito Tess Mercer (Cassidy Freeman), que descobriu posteriormente ser sua irmã, mas, por escolha própria, abandonou a ausência de escrúpulos e limites dos Luthor e se uniu à Torre de Vigilância.

Com a ausência de Lex, foram criadas então justificativas coerentes no roteiro para trazer vilões exclusivos da fase adulta para combater o jovem Clark, casos do monstrengo alienígena Doomsday, disfarçado como o paramédico Daves Bloome (Sam Witer), o kryptoniano General Zood (Callum Blue) e a força interplanetária Darkside (a missão final que determinou o surgimento do Superman). Mas mesmo ausente fisicamente, Lex sempre esteve na história, seja por menções, experiências científicas e de engenharia genética. Algumas distorções cronológicas ainda foram distorcidas, como a idade e o conhecimento do segredo de Clark pelo fotógrafo Jimmy Olsen (Aaron Ashmore). 



As dez temporadas ainda serviram à participação de muitos personagens da DC Comics e de atores ligados ao Superman, como Margot Kidder (a eterna Lois Lane), Terence Stamp (o Zod do filme se tornou a voz de Jor-El), e Terry Hatcher e Dean Cain (os protagonistas do seriado Lois & Clark).

Entretanto, o principal legado destas participações, sem dúvida, foi  Christopher Reeve, em seu seu último trabalho, gravado alguns meses antes de ele falecer, em 2004. O intérprete definitivo do Superman participou de Smallville como o cientista Virgil Suan, personagem que ajudou Clark a entender melhor Krypton e que, posteriormente teve grande importância na compreensão da missão do Homem de Aço. 



Os dois episódios finais, exibidos conjuntamente, sintetizaram toda a adrenalina, ação, romance e emoção da mitologia do Superman exibidas ao longo das dez temporas, inclusive com o retorno de muitos personagens (principalmente Lex). E mesmo sem o nome Superman ter sido mencionado uma única vez em dez temporadas, seu espírito sempre esteve presente: ser um símbolo de esperança na vida dos cidadãos comuns.



quarta-feira, 18 de maio de 2011

Como se achar velho com apenas um clique


Algumas vezes, comentei como acho engraçado esta sensação do tempo passar rápido, deixando aquela sensação de que, "ontem mesmo", eu era uma criança. Saudosista e emotivo que sou, até criei o marcador Infância aqui no blog, onde estão reunidos os tópicos com algumas destas lembranças, como os primeiros filmes de Batman e Superman, Chaves, O Mundo de Beakman, Os Trapalhões, e muitas outras que ainda publicarei.



Com este espírito, vi um tópico muito divertido sobre o tema no site "Não Salvo", que vi postado no Facebook da amiga Mariana Mirrha. Reproduzo então algumas fortes constatações desta desenfreada passagem do tempo. Quem se interessar por ver mais, o link original está aqui.





domingo, 15 de maio de 2011

E deu a lógica

Reprodução: Globoesporte.com


E desta vez, a organização tática e a qualidade técnica prevaleceram, garantindo ao Santos o bi-campeonato Paulista. E mesmo torcendo e acreditando até o último minuto, repito o que venho dizendo desde a definição dos classificados às Quartas-de-final do Paulistão: o Corinthians chegou longe demais.

A diferença hoje entre as duas equipes foi gritante. O Corinthians jogou bem e vendeu caro a derrota, mas as limitações da equipe ficaram claras em diversos momentos, como o excesso de passes errados, disputas de bolas perdidas no meio-campo e a falta de chutes em gol.

E com todas as críticas que posso ter a Tite, é inegável que ele extraiu muito de um elenco que perdeu peças importantíssimas e não recebeu reforços a altura. Afinal, o que esperar de um time que tem Fábio Santos como lateral-esquerdo e opções como Morais, Danilo, Ramirez e Edno?

Inadmissível é ver jogadores da qualidade de Bruno César, Jorge Henrique e Dentinho sumirem em campo em uma partida final, “coroando” um campeonato com mais baixos do que altos para o trio. E depois de confirmada a saída do camisa 10, se Dentinho também sair, será uma despedida melancólica para ambos.

Assim como é inadmissível um goleiro de um time da importância do Corinthians levar um frango daqueles numa final. O fato é lamentável, pois achava ser este o momento para Júlio César se firmar com a camisa 1 corintiana. Agora, infelizmente, acho seu futuro no clube, pelo menos como titular, está seriamente ameaçado.

Agora, resta ao Corinthians juntar os cacos e esperar que os tão propagados reforços realmente venham. Esta é a única chance da equipe brigar pela classificação à Taça Libertadores ou à Copa Sulamericana durante o Campeonato Brasileiro. O título me parece muito distante pelo que vejo até aqui.

sábado, 14 de maio de 2011

"Vou sair pra ver o céu, vou me perder entre as estrelas..."



Agora, faltam poucas horas para começar o show d' "Os Paralamas do Sucesso" aqui em Sorocaba, como principal atração da Virada Cultural Paulista. Como grande apreciador de atrações musicais em parques e espaços públicos abertos, há meses aguardo ansiosamente por esta apresentação desta banda, há mais de 30 anos uma das melhores do Brasil.

Esta será a terceira vez que verei os Paralamas ao vivo. A primeira, faz quase 12 anos, na primeira turnê que eles fizeram junto com os Titãs, em 1999. Tinha 16 anos e até hoje guardo este show com carinho em minha memória, lembrando dos eternos hits entoados pelas duas bandas, separadas e dividindo o palco - destaque para o sincronismo demonstrado pelos bateristas João Barone e Charles Gavin! Nesta época, os Titãs ainda eram sete e foram dois anos antes do acidente sofrido por Herbert Vianna...




E falando nos sucessos dos Paralamas, respondendo há uma cornetagem estes dias, me atentei: não há um maior sucesso da banda para ser apontado. Sem exagero, a cada LP e CD que eles lançaram, é possível se apontar no mínimo quatro ou cinco hits (verdadeiramente de sucesso, não aqueles que tocam nas rádios por dois ou três meses e se perdem). 

Com sonoridade marcante e letras fáceis de guardar, gosto de todas os tipos de música da banda. Desde as que relatam personagens e motivação adolescente, como Óculos e Vital & Sua Moto, às que esbanjam bom humor, como a Melô do Marinheiro, e as que trazem crítica social, exemplos de O BecoSelvagemO Rio Severino e Alagados.


Nos anos 1990, a banda acrescentou elementos eletrônicos às suas composições, o que resultou em exclentes criações, como Uma BrasileiraEla Disse Adeus (um dos mais bem produzidos e divertidos vídeo-clipes da música nacional), Busca Vida e La Bella Luna.

E sem me esquecer, os Paralamas ainda são responsáveis por algumas das melhores baladas românticas do pop-rock nacional, como Lanterna dos AfogadosQuase Um Segundo (música de Cazuza), Seguindo Estrelas e Aonde Quer Que Eu Vá

Voltando ao início, vi os Paralamas novamente em 2008, show em que dividiram o palco com Daniela Mercury e Toni Garrido. E  foi muito bom constatar que quase 10 anos e tantos acontecimentos depois do primeiro show, os agora "tiozinhos" Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone continuam em plena forma.

E hoje, enquanto o espetáculo durar, só quero me esquecer do resto do mundo!


terça-feira, 10 de maio de 2011

125 anos



Amada e odiada. Sinônimo de refrigerante, mas demonizada como símbolo império capitalista norte-americano. Uma das marcas mais conhecidas e valorizadas do mundo, a Coca-Cola comemora seus 125 anos. E independente de cada opinião, há um consenso: impossível negar sua influência na vida da população deste planeta.

Como alguém que passou a infância durante os últimos anos de um mundo dividido por um Muro, em um tempo em que o politicamente correto e o conceito de vida saudável não estavam em voga, sempre fui fiel consumidor da marca.

Isto sem falar de incentivos ao longo dos anos, como as coleções das Mini-Coke e de revistas da Turma da Mônica (trocáveis por intermináveis 15 tampinhas...) e visitas à fábrica existente na minha cidade com a turma da escola.

Além do mais, inegável a força da marca no mercado publicitário, responsável por algumas das melhores campanhas vistas até hoje. Abaixo, indico algumas peças das comemorações dos 125 anos: um vídeo que remete à vários anúncios (com base em um filme de 1971); latas e garrafas decorativas, feitas pelo artista plástico James Jarvis; outras, remetendo às clássicas Pin-Ups; e réplicas do primeiros vasilhames do produto. 






domingo, 8 de maio de 2011

Tudo igual

Foto: Paulo Whitaker / Reuters



Corinthians e Santos deram mais uma demonstração nesta tarde que quando se trata de um grande clássico, em especial numa final de campeonato, dificilmente existem favoritos. Foi um confronto extremamente equilibrado, com muita marcação, poucas faltas e chances reais de gol para os dois lados, mas que não saiu do 0 x 0 e deixou a decisão para o próximo domingo.

Até considero que o Timão levou uma pequena vantagem, com uma bola na trave de Liedson e duas claras chances de gol perdidas por Bruno César. O esquema defensivo, com Wallace, Chicão e Leandro Castán, funcionou muito bem na marcação a Neymar e Ganso (antes de o camisa 10 se contundir). Em compensação, nos três lances que o atacante teve espaços, criou as melhores chances santistas.

Mesmo com gols perdidos, Bruno César fez uma boa partida, assim como Jorge Henrique (ainda longe de ser o mesmo de 2009 e 2010), apesar de achar que o time melhorou com as entradas de Morais e Willian nos lugares de Bruno e Dentinho (apagado de novo). Os volantes Ralf e Paulinho foram importantíssimos novamente, tanto na marcação quanto no apoio ao ataque.

Agora, só resta esperar o próximo domingo. Se o Corinthians mantiver a raça e organização mostradas hoje, tem chances reais de conquistar o título, mesmo jogando com 95% da Vila Belmiro contra. Em seu favor, pode contar com o desgaste do adversário provocado pela Libertadores e o jogo na Colômbia e a confirmada ausência de Ganso. 

sábado, 7 de maio de 2011

Duelo Alvinegro

Foto: Nikefutebol.com


E chegou o dia! Daqui há 16 horas, Corinthians e Santos entrarão em campo para o 1º jogo das finais do Campeonato Paulista. Sem dúvidas, serão duas partidas emocionantes, como já falei na semana passada, com mais uma decisão de títulos entre os dois rivais (a última foi no Paulistão 2009).

Sem ser repetitivo, mas repetindo, o Santos é amplamente favorito, por ter mais qualidade técnica, uma equipe melhor organizada e, principalmente, Ganso e Neymar (sem contar Elano, em fase artilheira). 

Mas quem falou que futebol e lógica andam juntos? E é exatamente em ocasiões assim, quando está desacreditado e com equipes tecnicamente inferiores, o Timão é louco para surpreender. E é nisto que estou apostando hoje!!!

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Estou em Botucatu, para o tradicional almoço do Dia das Mães na casa da Vó Francisca. Assim que a partida terminar, provavelmente estarei na estrada, no caminho de volta para casa. Mas independentemente do resultado, assim que for possível, pretendo publicar alguma coisa com minhas impressões da partida. 

Wilson Simonal - Meu Limão, Meu Limoeiro



Assistindo à este vídeo, é simplesmente inacreditável a capacidade deste homem conduzir uma platéia. Mesmo que seja após sua morte, é muito bom ver sua genialidade reconhecida nos últimos anos, após longo período em que ele viveu no ostracismo.

A apresentação aconteceu em um especial da TV Record na década de 1960 (não consegui achar a data precisa), sendo inclusive curioso ver as estrelas da época presentes no palco. Destaque para o cigarrinho do igualmente gênio Ronald Golias (cena impensável nos dias atuais...)

E para quem quiser um pouco mais de Simonal, indico novamente aqui uma apresentação ao vivo de Sá Marina.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

O maior dos santistas



A decisão do Campeonato Paulista entre Corinthians x Santos não me trazem só expectativas em torno da rivalidade pela decisão de mais um título entre os dois rivais. Para sempre, este confronto alvinegro me trará lembranças especiais, não só por histórias dentro de campo: é impossível não olha para este jogo sem me recordo do meu Vô Zé!

Nunca ouvi o Seu Zé Gomes contar, como também nunca perguntei, desde quando ele era santista. Creio que, como a imensa maioria dos torcedores do Peixe, sua simpatia tenha começado entre as décadas de 1950 e 1960, graças ao esquadrão de Pelé & Cia., que encantou ao mundo e é tão lembrado até hoje.

Apaixonado por esportes, meu avô assistia a qualquer modalidade que passasse na TV – mas acompanhava a disputa com propriedade, pois gostava de sentir informado e aprender sobre o que estava se passando. Claro, o futebol ocupava um lugar especial de sua atenção, fosse a Copa do Mundo ou os campeonatos paulistas da Série A-3, Dente-de-Leite ou de Aspirantes (este último nem existe mais...).

Mas tão grande quanto seu amor pelo Santos, só mesmo a sua antipatia pelo Corinthians! E eu que o diga, com este intenso corintianismo herdado diretamente do meu pai – assim como 90% da família dele. E, diga-se de passagem, rivalidade sempre pelo lado da brincadeira, mesmo porque, meu avô era extremamente sensato e realmente sabia reconhecer méritos em vitórias e falhas em derrotas, sem culpar fatores externos.



Entretanto, a paixão do meu avô e o momento vivido pelo clube da Vila Belmiro fizeram com que a rivalidade em mim, naquela época, não fosse tão inflamável como são as contra São Paulo e Palmeiras – óbvio, só não gosto de perder para o Santos, principalmente decisões de títulos. Mas na década de 1990, a situação do Alvinegro Praiano era muito diferente da atual: o clube vinha de uma longa fila sem títulos e, geralmente, contava com elencos tecnicamente limitados.

Em resumo, seu papel era semelhante ao exercido por clubes como Portuguesa, São Caetano e Ponte Preta, por exemplo: aquele clube que você tem simpatia e até torce quando o seu time de coração é eliminado, mesmo sabendo das remotas chances de título. E o ápice desta situação se deu em 1995, quando após a desclassificação do Corinthians, torci pelo Santos comandado por Giovanni no injusto Vice-Campeonato Brasileiro (assistimos juntos a vários jogos desta campanha histórica).

E justamente um dos Corinthians x Santos mais inesquecíveis para mim, estávamos assistindo juntos, nas Semi-finais do Campeonato Paulista 2001. O jogo estava nos acréscimos e o placar de 1x1 classificava o Peixe, o que me fez ouvir piadinhas desde metade do 2º tempo...

Daí, um gol salvador de Ricardinho mudou completamente o quadro aos 48 minutos do 2º tempo! Comemorei alucinadamente o gol da sofrida classificação, porém, rapidamente me senti coibido em externar minha alegria assim que olhei para meu avô: sua expressão decepcionada, mesmo sem dizer uma única palavra, me inibiu completamente.


Mas em dezembro de 2002, foi a vez de ele descontar, em que o Santos conquistou o inédito Campeonato Brasileiro em cima do Timão, com aquele timaço formado por Robinho, Diego, Elano, entre outros. Ainda bem que não assistimos juntos àquelas finais, pois ficou empolgadíssimo ao ver o time campeão novamente, apresentando um empolgante futebol-arte.

Alguns dias depois, em 27 de dezembro de 2002, comemoramos os 85 anos do Vô Zé. Como a família da minha mãe costuma se reunir para passar o Natal, ficávamos mais dois dias juntos para esperar o aniversário dele, que é no mesmo dia do meu tio Jairo. Com exceção da mega-festa dos seus 80 anos, os aniversários dele tinham apenas um bolo. Mas naquele 2002, o título incentivou que o tradicional bolinho fosse incrementado por decoração e assessórios do Santos. Imaginem só, ele que já era emotivo por natureza, como se sentiu naquela ocasião

Mal podíamos ter certeza, mas aqueles foram os últimos Natal e aniversário que passamos juntos. Sua saúde, que já estava fragilizada, não resistiu por mais um ano, fazendo com que ele nos deixasse em novembro de 2003.

Hoje em dia, apesar de ser uma das derrotas corintianas mais lembradas até hoje por torcedores santistas e pela imprensa, não mantenho mais qualquer sentimento ruim por este Brasileiro 2002. Afinal, graças a ele me recordarei eternamente de um dos últimos bons momentos que passei ao lado do Seu Zé Gomes!

Aniversário de 80 anos do Vô Zé, com a Natália e a Vó Francisca (1997)

domingo, 1 de maio de 2011

De arrepiar!!!

Foto: Junior Lago / Uol


A presença dos quatro grande nas semi-finais do Campeonato Paulista foi garantia de duas partidas com muita emoção, sendo que a maior carga de adrenalina ficou reservada para o final. Semana passada, o jornalista Benjamin Back sabiamente definiu: “Decisões por pênaltis são emocionantes, desde que seu time não esteja na disputa”.

Palmeiras e Corinthians demonstraram neste momento porque continuam os maiores rivais do estado. A partida começou tensa, divididas duras e provocações dos dois lados, reflexos das polêmicas criadas pelas equipes e alimentadas pela imprensa a semana toda. A vantagem palmeirense era visível, até que Valdívia, o melhor em campo sente lesão ao, infantilmente, dar seu chute no vácuo. 

Logo em seguida, Danilo foi expulso após um carrinho desleal em Liedson. Especialista em motivar seus atletas e inflamar os ânimos em momentos decisivos, Felipão tentou usar o artifício hoje, mas também acabou expulso. Ai o Corinthians teve leve vantagem na partida, mas que não soube converter em chances reais de gol.

Quem assistiu apenas ao segundo tempo do jogo, ficou com clara impressão de que o Corinthians tinha dez jogadores e o Palmeiras onze! Entretanto, o domínio verde se converteu em apenas um gol e poucas chances de ampliar o placar, que pararam todas nas mãos de Júlio Cesar. 

E méritos para o Timão, que soube resistir a pressão do adversário, de ter apenas 5% do Pacaembu em seu favor e empatar o placar e contou com a estrela de seu goleiro. A defesa no chute de João Vitor garantiu o placar de 6 x 5 para o Coringão e a classificação para as finais, contra o Santos. 

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Palpite para as finais? Sem dúvidas, O Santos é franco favorito, com uma equipe bem mais estruturada e de qualidade técnica superior, com Neymar, Ganso e Elano em grande momento, apesar da equipe com o pensamento dividido pela Libertadores.

Entretanto, repito o que afirmei semana passada: a mística e raça corinthiana de se superar em momentos decisivo possa fazer a diferença. É clichê, mas vale repetir: o negócio é não deixar o Coringão chegar. Porque, agora que chegou, é ruim de segurar!!!

Há somente uma certeza: serão dois jogos de arrepiar, para ficar na história!!!

O Maior


Há exatos 17 anos, o dia 1º de maio adquiriu um significado completamente diferente para milhões de pessoas. Era um garoto de apenas 11 anos que acordou cedinho num domingo de manhã, para as 9h estar em frente a TV e ver seu herói em ação. Entretanto, minutos depois, a alegria e a esperança foram tomados por nervosismo e expectativa, transformados depois em incredulidade, dor e tristeza.

Até falei outro dia um pouco sobre o muito que Ayrton Senna representou para milhões de brasileiros, em especial, os da minha geração. Com certeza, alguém que jamais será esquecido e sempre será um símbolo de  talento, superação e garra, do qual sempre sentíamos orgulho.

Agradeço muito pela oportunidade de ter visto o maior piloto da Fórmula-1 em todos os tempos. E para sempre, me sentirei um pouco Ayrton Senna!