sábado, 12 de março de 2016

fenomHenal



Conquista simbólica para coroar uma história de persistência, superação, amadurecimento e vitória sobre a desconfiança de muita gente (inclusive a minha).

Além do mais, marco muito importante no futebol atual, no qual jogadores identificados com os clubes são cada vez mais raros: os times grandes pelos muitos milhões que chegam dos 4 cantos do mundo; e os pequenos, pela instabilidade do calendário do futebol brasileiro e escassez de recursos que dificultam um planejamento a médio e longo prazos...

Henal chegou ao Bentão em 2011, período muito turbulento, que culminou com o rebaixamento para o Paulista da A3. Disputou a competição em 2012 e 2013, quando sagrou-se campeão.



Embora sempre mostrasse segurança embaixo das traves, o goleiro causava calafrios em muitos torcedores pela necessidade de mostrar qualidades pra torcida, complicando muitos lances fáceis, e pelo gênio explosivo, causador de muitos cartões amarelos e vermelhos.

Questionava isso muitas vezes, até porque, ele sucedia na camisa 1 do Azulão uma linhagem de grandes goleiros como seus antecessores diretos, como Fernando Vizotto, Fabiano e William.



Numa dessas, na A2 de 2014, sua suspensão abriu brecha para o competente Ronaldo, que fechou o gol e o fez assistir o acesso à A1 do banco de reservas. No segundo, integrou a base experiente para o elenco de garotos da Copa Paulista. Porém, ficou a desconfiança para 2015: será que o Henal é goleiro para o Paulistão?

Assim foi: jogo a jogo, com competência técnica, reflexo, elasticidade, impulsão, boa colocação e muito mais amadurecido, Henal definitivamente deixou a desconfiança no passado e, pelo segundo ano, tem sido fundamental no belo retorno do Bentão . E se "um grande time começa por um grande goleiro", hoje a Muralha do Bentão não deve nada a nenhum outro que está na elite.


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