“Para que você possa entender a gravidade disso, encare da seguinte forma: ter uma fan page no Facebook ou em qualquer outra rede é como morar de aluguel. Ou seja, do dia para a noite, as regras podem mudar, sua página ser excluída e você ser ‘despejado’. Sem falar na possibilidade (real!) de a rede acabar, encerrar as atividades”. (Almir Rizzatto, jornalista)
Reprodução: Portal Comunique-se |
Sem querer me aprofundar em discussões acadêmicas, sabemos do poder das redes sociais em nos aproximar com o mundo ao mesmo tempo em que, muitas vezes, nos afastamos de quem está ao nosso lado.
Da mesma forma que temos um infinito de possibilidades a nossa frente, por conforto, segurança, dentre outras razões, preferimos continuar em nossas bolhas, seja por pensamentos, convicções, opiniões e afinidades, diga-se de passagem, com alto grau de intolerância ao divergente.
Assim, o Facebook tornou-se o fenômeno social que conhecemos, afetando também as relações comerciais. Hoje, é praticamente impossível uma empresa não estar presente na rede social, inclusive, algumas (até por falta de orientação profissional adequada) focaram no “feice” 100% dos seus investimentos em educação.
Por isso, muitos surpreenderam com a recente mudança anunciada pelo Facebook em seus algoritmos, justificada pelo presidente da companhia, Mark Zuckerberg, com o “priorizar a interação, o que ocorre mais entre conhecidos do que entre usuários e empresas”. Traduzindo: quem não pagar para aparecer, vai sumir do mapa.
E agora? Como manter sua comunicação em mídias digitais e sair da “Facebookdependência”. Compartilho um artigo do portal Comunique-se, no qual o jornalista Almir Rizzato apresenta algumas alternativas interessantes.
Reprodução: Twitter / Jim Carrey |
No Brasil, já constatamos hoje uma decisão de impacto desta decisão na área da comunicação: a Folha de S. Paulo anunciou que encerrará suas publicações no Facebook.
“Isso reforça a tendência do usuário consumir cada vez mais conteúdo com o qual tem afinidade, favorecendo a criação de bolhas de opinião e a propagação das ‘fake news’”, justifica o jornal. Vamos aguardar os acontecimentos, neste momento em que os jornais impressos seguem cada vez mais sem rumos.
Já sem relação direta com o fato, outra curiosidade envolvendo o Facebook hoje: o ator Jim Carrey encerrou sua página na rede e colocou suas ações da companhia à venda abaixo do preço do mercado, sob a alegação de “a rede social de Mark Zuckerberg de ter lucrado com uma possível interferência russa nas eleições presidenciais de 2016, nos Estados Unidos”.
Qual será o impacto direto de tais acontecimentos no Facebook? Vamos aguardar...
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