sexta-feira, 18 de março de 2011

Zacarias

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Reprodução: Trapalhaozacarias.webnode.com.br


A exemplo que mencionei outro dia quando falei do Mamonas Assassinas, vi nesta sexta-feira (18) mais um prova de como o tempo passa rápido. Completaram-se 21 anos do falecimento do Zacarias – até já havia comentado na semana passada meu carinho na infância pelo grupo Os Trapalhões. Incrível como me lembrei de vários detalhes deste dia, de quanto a notícia me chocou, pois, pelo que me lembro, foi a primeira vez que vi alguém famoso e que eu admirava morrer.

Estava com 7 anos em 1990 e me lembro que era um domingo e que estava vendo televisão, no início da tarde. Antes de começar a sessão Temperatura Máxima, a Globo colocou uma tela escura com o logo do programa e uma narração em off solene. O locutor anunciou que, ao invés do filme programado, seria exibido "O Casamento dos Trapalhões", em razão do ocorrido.

Fiquei atônito ao lado e contei para os meus pais, que também não sabiam (era pré-internet...) e revi o filme bastante triste. Havia sido alfabetizado há pouco e, por iniciativa própria, fiz um texto de despedida, com um desenho (que para mim, era ele...)

Como já gostava de assistir a telejornais naquela época, vi a cobertura do Fantástico, com comoção dos fãs e a tristeza dos companheiros Didi e Dedé e de amigos e familiares no velório. E depois, levei minha produção artística na escola o dia seguinte, que a professora leu ao conversar sobre o assunto na classe. Sei que minha homenagem se perdeu com o tempo, não estando entre as recordações de infância que tenho guardadas.

Mas de tudo isso, as melhores lembranças são as gargalhadas que Zacarias me propiciou e que sempre voltam quando revejo o eterno mineirinho tímido de personalidade ingênua e infantil, com sua inseparável peruca e de voz, gargalhada e sorriso inesquecíveis.







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