quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Eu bem que avisei...

Foto: Agência Estado



Infelizmente, todos os apontamentos negativos que fiz sobre o Corinthians nas últimas semanas se concretizaram e o time está eliminado da Libertadores antes mesmo da fase de grupos começar. Nos textos anteriores, falei bastante sobre os erros cometidos pela diretoria nas contratações e composições do elenco. Hoje, vou me ater mais a grande parcela de culpa dos jogadores do técnico Tite.

Com todo respeito, hoje baixou nele o Prof. Pardal. Aliás, me desculpo com a memória de Walt Disney pela comparação, por mais esdrúxulas que fossem, as invenções do simpático cientista dos quadrinhos sempre funcionavam.

Desde o início do ano, com a saída de Elias, o time perdeu cérebro e pulmão, influenciando na queda de rendimento de jogadores essenciais em 2010, casos de Jucilei, Bruno César e Jorge Henrique.
 A principal deficiência do time se tornou a falta de criatividade para levar a bola ao ataque. Sendo assim, como se substitui o único meia da equipe por um 3º volantes? Como resultado, vimos um meio-campo que não marcava e não criava, deixando espaços para o Tolima deitar e rolar no 1º tempo. Fora a avenida aberta no lado esquerdo da defesa, deixada por Leandro Castán e Fábio Santos.

Foto: Agência Reuters (lancenet)


O início do 2º tempo deu a ilusão que as coisas iriam mudar, com os jogadores demonstrando mais vontade. Mas o castelo de areia ruiu ao gol do adversário, retornando o desespero de um time completamente desconjuntado, que poucas vezes chegou ao gol do adversário.

E o que Tite fez? Colocou dois meias de criação com quase 25 minutos de bola rolando. Como assim? Ai ele percebeu que os meias, não os volantes são responsáveis por levar a bola ao ataque? Todos sabem o quanto critico o Danilo por sua instabilidade, mas de inegável qualidade técnica. Contra o São Bernardo, ele jogou muito bem, assim como o estreante Luiz Ramirez, que mostrou muita qualidade e vontade, ao contrário do que eu imaginava. Mas hoje Cachito foi expulso com alguns minutos em campo, totalmente descontrolado emocionalmente.

Enfim, é isso. Agora não adiantam mais frases de efeito, cortinas de fumaça da diretoria e pressão do bandidos que se dizem torcedores organizados. Agora, é encarar o Paulistão e o Brasileirão no resto da temporada, torcendo para que o time ao menos jogue futebol - o que não fez até agora. 

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