Este post vai pra minha irmã Natália, que completou 21 anos neste domingo (27). Lançado em 1987, portanto, três anos antes de ela nascer, “Dirty Dancing” é um dos filmes de que ela mais gosta. Planejado como um “filme de verão” com orçamento enxuto, elenco desconhecido e sem grandes pretensões de bilheteria. Entretanto, revendo o filme, não é difícil entender seu estrondoso sucesso e porque ele é reverenciado até hoje, não sendo mais um dos muitos filmes dançantes lançados nos anos 1980.
O roteiro é muito simples, recheada de clichês e água-com-açúcar, mas por isto funciona perfeitamente. A história se passa em 1963, quando um casal e as duas filhas adolescentes viajam para uma colônia de férias. A caçula Baby (Jennifer Grey), entediada com as convenções da alta sociedade e o esforço dos pais em garantir bons pretendentes para as filhas, começa a freqüentar o alojamento dos empregados, onde todos se divertiam de verdade, quando se apaixona pelo professor de dança Johnny Castle (Patrick Swayze).
Quando a parceira de John engravida, Baby se candidata a substituí-la no grande festival de encerramento da temporada, quando se sucedem inúmeras lutas contra as convenções sociais, injustiças, a falta de jeito da menina para a dança, até que todas estas barreiras são superadas para o triunfante final feliz!
A trilha sonora do filme é simplesmente perfeita, com destaque à música tema “The Time of My Life” e vários outros sucessos nas rádios, como “Hungry Eyes” e “She’s Like The Wind”. A produção ainda foi responsável por alçar Patrick Swayze ao estrelato, confirmado em Ghost, e ser o maior sucesso da carreira de Jennifer Grey. Curiosamente, um ano antes a atriz participara de outro marco dos anos 1980, como a irmã de Ferris Bueller no inesquecível “Curtindo a Vida Adoidado”.
Abaixo, a seqüência final do filme embalada sob a música tema “The Time of My Life”, interpretada por Bill Medley e Jennifer Warnes. Realmente, a cena ilustra bem a vontade de todo mundo levantar e dançar despertada pelo filme...
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