quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Sabores paulistanos

Foto: Zaqueu Proença



Voltando a falar da cidade de São Paulo, lembrarei hoje um de seus mais tradicionais pontos de comércio, alimentação e turismo: o Mercado Municipal Paulistano. Há alguns dias, recebi do amigo Zaqueu um foto do belíssimo prédio, integrante da paisagem paulistana desde 1933, depois de mais de oito anos de construção. Aliás, vale o registro pelo aniversário do Seu Elio, meu pai, ontem, sendo este um dos locais em São Paulo que ele gosta de visitar. 

Para mim, o Mercado acaba sintetizando muito a cidade. A começar do fácil acesso, ao descer na estação São Bento do Metrô e caminhar alguns metros em meio a multidão que transita pela Ladeira Porto Geral – apenas um teaser trailer da visão da Rua 25 de Março, localizada um pouco a frente. 

Das vezes que visitei o Mercado, lembro imediatamente da ótima sensação que tenho logo que entro no prédio, ao sentir o aroma exalado pelas frutas dispostas nas bancas localizadas na entrada. Sim, frutas saborosas e cheirosas podem ser encontradas facilmente em qualquer mercado público, feira-livre, quitanda, sacolão, mini, super ou hipermercado do Brasil. Mas lá, não é a mesma coisa, de jeito nenhum! 

Reprodução: Mercadomunicipal.com.br


Internamente, a arquitetura chama tanto a atenção quanto do lado de fora, com colunas em estilo grego, telhas de vidro, clarabóias e vitrais, que retratam cenas de um cotidiano que deixou de existir a muito tempo. Pelos corredores, milhares de circulam diariamente, em uma mistura de características físicas, sociais, étnicas, origem, faixas etárias e interesses, retratando fielmente o que é a cidade. 

E nas bancas, é possível comprar uma infinidade de produtos, de mercearia, peixaria, açougue, laticínios, quitanda, empório e diversos (na mais ampla acepção da palavra!). E como não costumo ir ao local para fazer compras, mas para passear, é obrigatória a parada no Hocca Bar, dos inigualáveis sanduíches de mortadela e pastel de bacalhau. 

Muitos outros comerciantes servem as mesmas iguarias e, para não errar basta observar: ele é o que tem a maior fila. Entretanto, o volume de clientes não é problema, pois a rapidez e a qualidade do atendimento são impecáveis (se tem alguma dúvida, é só observar a velocidade com que as montanhas de mortadela, queijo e tomates secos desaparecem nas chapas...). 

Reprodução: Hoccabar.com.br


Este é apenas um breve relato, repleto de opiniões pessoais, Para saber mais sobre a história do Mercado Municipal e detalhes da construção, indico o portal da Prefeitura de São Paulo. Uma visão de como é o Mercado hoje, eles mantém um site próprio. E para conhecer as delícias que mencionei e muitas outras, existe também o site do Hocca Bar.

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